A nossa investigação centra-se na compreensão dos padrões de diversidade, distribuição e conectividade de espécies e habitats de mar profundo, e como os processos ecológicos e evolutivos, bem como as pressões antropogénicas moldam esses padrões.
Combinamos vários sistemas de conhecimento e disciplinas das ciências naturais e sociais e das humanidades (biologia, ecologia, direito do mar) e integramos vários métodos desde a exploração oceânica utilizando tecnologia avançada (por exemplo, ROVs e sensores), até ao metabarcoding de eDNA, e modelação ecológica.
As nossas áreas de estudo abrangem o Atlântico temperado e (sub)tropical profundo, embora alguns estudos tenham um âmbito global. Focamo-nos em esponjas (filo Porifera) e corais (filo cnidaria) marinhos e nos habitats que eles formam (campos de esponjas, jardins de corais e campos de penas do mar) ao longo das margens continentais, bem como em montes submarinos e dorsais meso-oceânicas.
Estamos também empenhados em promover a interface ciência-política-sociedade, trabalhando com as comunidades locais para integrar os seus conhecimentos e percepções sobre a biodiversidade marinha na tomada de decisões; bem como desenvolver ferramentas e transferir conhecimentos para apoiar a implementação de acordos e instrumentos para a gestão sustentável, conservação e restauro ecológico de habitats de mar profundo.
Em 2023, fundámos o DEEP-biobank, um biobanco de recursos marinhos de profundidade destinado a apoiar a investigação fundamental e a inovação no sector da biotecnologia azul. O DEEP-biobank é composto por uma vasta coleção de esponjas e corais de profundidade do Oceano Atlântico profundo, e tem como objetivo fornecer serviços (identificação e caraterização), e amostras em várias formas (biomassa, DNA e biomateriais).
Sou Investigadora Auxiliar e líder da Equipa de Investigação em Biodiversidade e Conservação do Mar Profundo (DEEP) no CIIMAR – Universidade do Porto (Portugal), e Professor Associada convidada em Biologia do Mar Profundo no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Bergen (Noruega). Tenho um doutoramento em Biologia (2009, Universidade de Amesterdão) e uma licenciatura em Biologia Marinha (2003, Universidade dos Açores). A minha investigação centra-se na compreensão da diversidade, biogeografia e padrões de conetividade à escala da bacia de espécies e habitats marinhos vulneráveis de profundidade (por exemplo, zonas de esponjas, jardins de corais de águas frias), utilizando uma combinação de disciplinas (taxonomia, sistemática, ecologia e genética) e ferramentas de exploração e amostragem (veículos operados remotamente, câmaras rebocadas). Também me esforço para fazer avançar a interface ciência-política-sociedade, trabalhando com as comunidades locais para integrar os seus conhecimentos e perceções sobre a biodiversidade marinha na tomada de decisões; bem como para desenvolver ferramentas e transferir conhecimentos para apoiar a implementação de acordos e instrumentos de gestão sustentável, conservação e recuperação de habitats de profundidade. Ao longo dos anos, formei e orientei mais de 30 estudantes, desde a licenciatura até ao doutoramento, nos domínios da taxonomia, sistemática, filogenética e genómica de populações de esponjas. Co-coordenei o projeto H2020 SponGES e coordeno atualmente o projeto DEEPbaseline, premiado pelo Ocean Conservation Fund, e o projeto SponBIODIV, financiado no âmbito da parceria europeia para a biodiversidade (Biodiversa+). Colaboro com uma vasta rede de cientistas de todo o mundo, bem como com as comunidades piscatórias locais.
Ana Soares é uma bióloga marinha com licenciatura em Ciências do Meio Aquático (2019) pela Universidade do Porto e mestrada em Biologia Marinha Aplicada (2021) pela Universidade de Aveiro. A sua pesquisa está focada em desenvolver uma base de conhecimento ecológico com comunidades piscatórias locais e com a integração de conhecimento científico de forma a apoiar a elaboração de mapas e ferramentas de conservação direcionadas aos ecossistemas marinhos vulneráveis de águas profundas do território continental Português.
Andreu é doutorado em Ciências Marinhas (2022) pelo Instituto de Ciências Marinhas de Barcelona (Espanha). A sua principal linha de investigação centra-se na ecologia, conservação e recuperação de ecossistemas bentónicos, particularmente de habitats de esponjas. Especificamente, a sua investigação centra-se na utilização de ROV e outras técnicas não invasivas para estudar a diversidade, a estrutura e os processos dinâmicos dos ecossistemas bentónicos de profundidade que ocorrem em áreas mesofóticas e de profundidade e como esta informação pode ser efetivamente incorporada no desenvolvimento e validação de técnicas activas de restauração e mitigação rentáveis para a conservação e gestão do reino marinho.
Beatriz possui uma licenciatura em Ciências do Meio Aquático (2021) pela Universidade do Porto e está a tirar um mestrado em Biologia Marinha na Universidade do Algarve. Encontra-se atualmente a desenvolver a sua tese de mestrado no CIIMAR, no Laboratório de Biodiversidade e Conservação de Mar Profundo (‘Deep-Sea Biodiversity and Conservation’), com o objetivo de estudar a diversidade e biogeografia do género Petrosia (Porifera, Petrosiidae) na região Atlanto-Mediterrânia.
Celso Domingos possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estácio de Sá (2014) e mestrado em Biodiversidade e Biologia Evolutiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Atualmente é aluno do Programa Doutoral em Ciências, Tecnologia e Gestão do Mar (Do*Mar) na Universidade do Porto, e bolseiro Blue Young Talent (BYT). Os seus principais interesses de investigação centram-se na taxonomia, sistemática e biogeografia de esponjas, com enfoque nas esponjas de vidro (classe Hexactinellida). Ele aborda estas e outras questões deste grupo usando abordagens integrativas que combinam dados morfológicos, moleculares e ecológicos e no uso desta informação para apoiar estratégias de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Daniel Despujols é licenciado em Ciências Aquáticas (2019) e mestre em Ciências do Mar – Recursos Marinhos (2021), ambos pela Universidade do Porto (Portugal). Atualmente, é técnico de investigação responsável pela gestão do DEEP-biobank. As suas atividades centram-se na identificação e caraterização taxonómica de esponjas e corais de profundidade (filos Porifera e Cnidaria) através de abordagens morfológicas e moleculares (e.g. microscopia eletrónica de varrimento, DNA barcoding).
Inês Gregório é uma ecologista molecular com uma licenciatura em Biologia (2014) e um mestrado em Ecologia Aplicada (2017), ambos atribuídos pela Universidade de Aveiro (Portugal). Os seus principais interesses de investigação centram-se no uso de ferramentas genómicas para responder a várias questões ecológicas (estrutura genética, conetividade e adaptação) e informar a gestão e conservação de populações naturais e ecossistemas vulneráveis. Atualmente, é doutoranda no programa de doutoramento em Genética, Evolução e Biodiversidade (BIODIV, CIBIO/FCUP) e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O seu projeto de investigação visa avaliar a diversidade, conetividade e resiliência de esponjas formadoras de habitats de profundidade em cenários de alterações climáticas, utilizando modelação ecológica e abordagens genómicas.
Sou Investigadora Auxiliar e líder da Equipa de Investigação em Biodiversidade e Conservação do Mar Profundo (DEEP) no CIIMAR – Universidade do Porto (Portugal), e Professor Associada convidada em Biologia do Mar Profundo no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Bergen (Noruega). Tenho um doutoramento em Biologia (2009, Universidade de Amesterdão) e uma licenciatura em Biologia Marinha (2003, Universidade dos Açores). A minha investigação centra-se na compreensão da diversidade, biogeografia e padrões de conetividade à escala da bacia de espécies e habitats marinhos vulneráveis de profundidade (por exemplo, zonas de esponjas, jardins de corais de águas frias), utilizando uma combinação de disciplinas (taxonomia, sistemática, ecologia e genética) e ferramentas de exploração e amostragem (veículos operados remotamente, câmaras rebocadas). Também me esforço para fazer avançar a interface ciência-política-sociedade, trabalhando com as comunidades locais para integrar os seus conhecimentos e perceções sobre a biodiversidade marinha na tomada de decisões; bem como para desenvolver ferramentas e transferir conhecimentos para apoiar a implementação de acordos e instrumentos de gestão sustentável, conservação e recuperação de habitats de profundidade. Ao longo dos anos, formei e orientei mais de 30 estudantes, desde a licenciatura até ao doutoramento, nos domínios da taxonomia, sistemática, filogenética e genómica de populações de esponjas. Co-coordenei o projeto H2020 SponGES e coordeno atualmente o projeto DEEPbaseline, premiado pelo Ocean Conservation Fund, e o projeto SponBIODIV, financiado no âmbito da parceria europeia para a biodiversidade (Biodiversa+). Colaboro com uma vasta rede de cientistas de todo o mundo, bem como com as comunidades piscatórias locais.
Marta Chantal Ribeiro é Professora Associada da Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Tem um mestrado em Integração Europeia e um doutoramento na área do Direito do Mar. Atualmente, a sua investigação centra-se na conservação da biodiversidade marinha (em particular nas AMPs), na pesca sustentável, na mineração de profundidade, no ordenamento do espaço marinho e na robótica marinha. Em 2011, Marta foi galardoada com o Prémio Gerard J. Mangone 2010.
Xavier JR, Pomponi SA and Kenchington EL
2023Front. Mar. Sci. 10:1132451.Xavier JR, Rees DJ, Pereira R, Colaço A, Pham CK and Carvalho FC
2021Front. Mar. Sci. 8:600087.Howell KL, Hilário A, Allcock AL,..., Xavier JR
2021Nature Ecology and Evolution 5, 265–267.Howell KL, Hilario A, Allcock AL,..., Xavier JR
2020Frontiers in Marine Science 7:584861.Carvalho F, Cárdenas P, Ríos P, Cristobo J, Rapp HT, Xavier JR
2020PeerJ 8:e8703Chantal Ribeiro M, Ferreira R, Pereira E, Soares J
2020Marine Policy 114, 103338.Xavier JR, Carreiro-Silva M, Colaco A, Le Bris N, Levin L
2019In: Levin L, Baker M, Thompson T (Eds.) Deep-ocean climate change impacts on habitat, fish and fisheries. FAO Fisheries and Aquaculture Technical Paper No. 638. Rome, FAO. 186 pp.Website by: Glitz Design
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