Investigadora do CIIMAR com a missão de monitorizar a evolução do Plano e assegurar a discussão adequada desta temática.
Isabel Sousa Pinto, Investigadora do CIIMAR preside à Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Restauro com a missão de monitorizar a evolução do Plano e assegurar a discussão adequada desta temática.
O Governo Português avança com os trabalhos para a elaboração do Plano Nacional de Restauro da Natureza no seguimento da aprovação da Lei do Restauro, em junho de 2024, pelo Conselho da União Europeia. Para isso, fortalece-se com os especialistas que podem dar um contributo forte no seu desenho e implementação. É neste contexto que Isabel Sousa Pinto é convidada para presidir à sua comissão de acompanhamento.
A presença da investigadora do CIIMAR nesta comissão de acompanhamento acontece depois do envio Carta Aberta promovida por um conjunto de investigadores do CIIMAR e subscrita por investigadores de todo o país a apelar para um plano nacional de restauro que “não deixe o mar para trás”. A presidência de Isabel Sousa Pinto na comissão de acompanhamento poderá assegurar as preocupações da comunidade científica nacional representados na Carta enviada em Novembro, para o desenho de uma estratégia que tenha em conta o Mar e os recursos marinhos.
O Plano Nacional de Restauro da Natureza
O Parlamento Europeu determina que Portugal restaure um mínimo de 30% das áreas de habitats em condição desfavorável sendo que a área a restaurar aumenta até 60% em 2040 e 90% em 2050. O nosso país deverá ainda assegurar que o estado de conservação da maioria destes habitats seja conhecido até 2040. A percentagem de habitats marinhos em estado de conservação desfavorável em Portugal pode chegar aos 75%, segundo o Sistema de Informação sobre Biodiversidade para a Europa, e pode incluir pradarias de ervas marinhas, florestas de macroalgas, jardins de esponjas e corais, e fontes hidrotermais.
Image: Pedro Nunes/REUTERS
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