Os moluscos constituem uma parte importante da aquicultura mundial (cerca de 23%), cujo volume de produção está a aumentar progressivamente de 6,3 milhões de toneladas em 1991 para 15,4 milhões de toneladas em 2014.

Em Portugal, a aquicultura de moluscos é uma indústria incipiente com elevada expectativas. Para consolidar a indústria e fortalecer a aquicultura de ostras, alguns problemas de doenças devem ser minimizados e as técnicas de produção devem ser aprimoradas. nfelizmente, a produção de ostras sofreu vários surtos ao longo da história, a presença dos vírus Iridovirus, herpesvirus (OsHV-1) e mais recentemente, uma variante deste denominado OsHV-1 µVar, os protozoários parasitas Marteilia refringens e Bonamia ostreae e as bactérias Vibrio aestuarinus são uma preocupação importante. Contudo, não parece possível erradicar um patógeno uma vez que ele foi introduzido em uma zona anteriormente livre.Uma boa compreensão das interações entre o agente e o ambiente hospedeiro pode ajudar a mitigar os problemas das doenças, mas também novas estratégias para prevenir e minimizar a mortalidade precisam ser realizadas. Em 2015, a mortalidade maciça de ostra do Pacífico (Crassostrea gigas) foram documentados em Aveiro e no Algarve. A presença de OsHV-1 µVar foi detectada em todos os surtos. A identificação, isolamento e imobilização de Peptídeos Antimicrobianos (AMPs) em invertebrados é uma estratégia promissora para evitar a entrada e dispersão de patógenos em instalações de aquicultura. Portanto, o objetivo principal deste projeto é o rastreamento da produção de AMPs na ostra C. gigas após imunoestimulação com diferentes patógenos do hospedeiro (V. aesturianus e OsHV-1) a fim de identificar compostos de interesse. Além disso, uma nova pesquisa de AMPs nas células do sistema imunológico do ouriço-do-mar P. lividus, bem como na mucosa associada a seus pés ambulatoriais, será avaliada. Os AMPs da espécie Tripneustes depressus de ouriço-do-mar mostraram atividade antiviral contra alguns herpesvírus, que são uma das principais preocupações da cultura de ostras. Para isso, gostaríamos de caracterizar os AMPs apresentados em P. lividus e verificar se esses compostos também apresentam atividade antiviral. Esses compostos de AMPs serão classificados de acordo com suas atividades bactericida, antiviral e antifúngica. Algumas bactérias e vírus patológicos que causam problemas patológicos nas ostras, mas também outros patógenos para os humanos, serão usados ​​para identificar as propriedades dessas moléculas. Aqueles com altas propriedades antimicrobianas serão selecionados para imobilização e posterior uso em equipamentos da indústria da aquicultura para evitar infecção e dispersão dos patógenos em um incubatório, sistema de depuração e em uma extensa fazenda de ostras. Esses compostos de AMPs serão classificados de acordo com suas atividades bactericida, antiviral e antifúngica. Algumas bactérias e vírus patológicos que causam problemas patológicos nas ostras, mas também outros patógenos para os humanos, serão usados ​​para identificar as propriedades dessas moléculas. Aqueles com altas propriedades antimicrobianas serão selecionados para imobilização e posterior uso em equipamentos da indústria da aquicultura para evitar infecção e dispersão dos patógenos em um incubatório, sistema de depuração e em uma extensa fazenda de ostras.Esses compostos de AMPs serão classificados de acordo com suas atividades bactericida, antiviral e antifúngica. Algumas bactérias e vírus patológicos que causam problemas patológicos nas ostras, mas também outros patógenos para os humanos, serão usados ​​para identificar as propriedades dessas moléculas. Aqueles com altas propriedades antimicrobianas serão selecionados para imobilização, e posterior uso em equipamentos da indústria de aquicultura para evitar infecção e dispersão dos patógenos em um incubatório, sistema de depuração e em uma extensa fazenda de ostras.

Ficha de projeto aqui