Este projeto visa clarificar o risco dos químicos ambientais afetarem a homeostase lipídica, considerando uma escala de ecossistema. Esperamos identificar caminhos conservados em representantes de vários metazoários e o papel dos fatores epigenéticos. A identificação de vias conservadas também contribuirá para uma melhor compreensão da etiologia da obesidade nas populações humanas.

Coletivamente, os dados indicam que os obesogéneos têm impacto no metabolismo lipídico através da phyla, que divergiram há mais de 600 milhões de anos. Assim, surgem várias questões-chave: Qual é o âmbito taxonómico da perturbação da homeostase lipídica por produtos químicos ambientais? Os efeitos observados são transgeracionais? Qual é o papel das modificações epigenéticas? Até que ponto os obesogéneos têm impacto nos pontos finais ecologicamente relevantes? Começamos aqui a abordar estas questões utilizando uma combinação de ferramentas e espécies representativas de animais aquáticos a partir de uma ampla amostragem filogenética.