A equipa de Ecologia Bentónica e Soluções Ambientais dedica-se ao estudo das comunidades bentónicas e suas interações nos ecossistemas aquáticos, desde o extenso fundo marinho, incluindo sistemas de transição, até aos de ecossistemas de água doce.
Temos como objetivo geral fomentar soluções baseadas na Natureza para mitigar e adaptar aos impactos das alterações climáticas, garantindo a sustentabilidade dos ecossistemas e a prestação dos seus serviços. Os nossos objetivos de investigação incluem:
• Desvendar os padrões de biodiversidade em comunidades bentónicas aquáticas e analisar como estas se alteram ao longo do tempo e do espaço, tendo em conta o efeito dependente da escala associada a estas mudanças. Desta forma, pretendemos compreender os fatores ecológicos com impacto na biodiversidade dos ecossistemas aquáticos.
• Investigar os efeitos dos pressões globais e locais nos ecossistemas aquáticos, incluindo as suas interações, sinérgicas ou não sinérgicas, e avaliando as alterações estruturais e funcionais das suas comunidades. Em função de novas condições ambientais, são esperadas respostas diferentes em dada a tolerância da espécie e interações entre espécies. Como tal, estes novos cenários de diversidade podem alterar substancialmente o funcionamento do ecossistema, por exemplo, a nível dos fluxos de energia ou a estabilidade. Os impactos de múltiplos fatores de stress em interação não podem ser previstos a partir do conhecimento dos efeitos de um único fator de stress, o que pode subestimar as previsões.
• Desenvolver ferramentas para prever cenários de diversidade e respostas dos ecossistemas a múltiplas pressões, que podem atuar de forma sinergética, como as alterações climáticas, as invasões biológicas e a exposição a contaminantes emergentes. Pretendemos integrar dados de estudos experimentais sobre respostas funcionais das espécies e a vulnerabilidade destas a fatores ambientais e/ou antropogénicos em diferentes abordagens de modelação para melhorar as previsões sobre a vulnerabilidade dos habitats/espécies, para melhor informar sobre possíveis medidas de conservação e a gestão dos sistemas aquáticos.
• Identificar e aplicar soluções ambientais que assentem no valor da Natureza, protegendo e promovendo os recursos naturais para um futuro sustentável. Pretendemos explorar diferentes abordagens para a conservação e recuperação, tais como a preservação de espécies formadoras de habitat, a construção de zonas húmidas, a criação de telhados verdes, entre outras soluções inovadoras.
Ecologista marinho com mais de 25 anos de experiência na investigação de ecossistemas costeiros. A minha investigação envolve principalmente ecologia experimental e ferramentas de modelação para compreender e prever os efeitos das alterações globais nas populações e ecossistemas costeiros, tanto do ponto de vista estrutural como funcional.
Palavras-chave:
Ecologia marinha, Ecossistemas costeiros, Alterações climáticas, Biodiversidade, Funcionamento dos ecossistemas, Florestas marinhas, Invasões biológicas, Ficologia.
Coordinador da Equipa de Ecologia Bentónica do CIIMAR desde 2020.
Sou Investigadora Auxiliar no CIIMAR-UP, onde estudo a estrutura e funcionamento dos ecossistemas marinhos face as alterações naturais, antropogénicas e de origem climática. O meu foco principal têm sido as comunidades bentónicas, incluindo plantas, invertebrados e peixes, para compreender as implicações das alterações da diversidade destas comunidades no funcionamento dos ecossistemas. Estou particularmente interessada em utilizar este conhecimento de forma apoiar a tomada de decisão para uma melhor gestão ambiental.
Atualmente, a minha investigação está orientada para o estudo da importância das espécies formadoras de habitat enquanto soluções baseadas na natureza para a mitigação e adaptação às alterações climáticas. Além disso, estou ativamente envolvida em promover a Literacia dos Oceanos.
Bióloga e Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Brasil. Atualmente é doutoranda em Ecologia e Conservação (PPGEC/UEPB) e parte de sua pesquisa de doutoramento está a ser realizada no CIIMAR/U. Porto. O seu principal interesse é na ecologia de macroinvertebrados bentónicos em estuários e albufeiras (com foco em barragens para abastecimento humano). Para além disso, tem procurado compreender como os impactos das alterações climáticas em termos de secas extremas e ondas de calor podem modular os regimes térmicos e hidrológicos dos ecossistemas e a sua diversidade bentónica.
Traduzido com a versão gratuita do tradutor – DeepL.com
A minha carreira de investigação tem sido amplamente focada na aquicultura de peixes. Os meus estudos têm dado especial atenção a tópicos relacionados com as condições nutricionais, avaliando os seus possíveis efeitos no crescimento, saúde e estresse dos peixes cultivados. Nos últimos anos, tenho executado projetos relacionados com “Maritime Spatial Planning”, pesca artesanal e serviços de ecossistema (carbono azul), atingindo assim uma visão de 360º no âmbito das ciências marinhas.
Bióloga que se dedica à avaliação do stress ambiental em ervas marinhas no Oeste da Península Ibérica. Experiências anteriores de trabalho em monitorização ambiental na América Latina. Estudante de mestrado a realizar um estágio de investigação no laboratório BET.
Ecologista marinho com mais de 25 anos de experiência na investigação de ecossistemas costeiros. A minha investigação envolve principalmente ecologia experimental e ferramentas de modelação para compreender e prever os efeitos das alterações globais nas populações e ecossistemas costeiros, tanto do ponto de vista estrutural como funcional.
Palavras-chave:
Ecologia marinha, Ecossistemas costeiros, Alterações climáticas, Biodiversidade, Funcionamento dos ecossistemas, Florestas marinhas, Invasões biológicas, Ficologia.
Coordinador da Equipa de Ecologia Bentónica do CIIMAR desde 2020.
Harold Cantallo é técnico do na equipa do BET, associado ao Projeto COAST. Concluiu a licenciatura em Ciências do Meio Aquático em 2019 no ICBAS-UP e o mestrado em Biologia Marinha Aplicada em 2021 na Universidade de Aveiro. O seu principal interesse de investigação é a taxonomia de macroinvertebrados e as alterações climáticas. Que inclui a avaliação da diversidade de invertebrados bentónicos. Alternativamente, em como as alterações climáticas afectam estas espécies e as suas interacções. No projeto COAST realiza a classificação dos habitats marinhos aoredor da ilha de Santo Antão e pretende avaliar a sua vulnerabilidade.
Geógrafa especializada em políticas públicas com foco em Direitos Humanos e Cultura, Paz é doutoranda em Biotecnologia Marinha e Aquicultura. Possui experiência em programação Python, sensoriamento remoto, processamento de imagens de satélite e domínio no uso de ArcGIS. A abordagem analítica que emprega em suas pesquisas é biogeográfica, envolvendo análise e processamento de dados. Além disso, possui conhecimento e experiência em questões de mudanças climáticas, modelagem de dados associados à distribuição de espécies, alterações climáticas e desenho de programas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Soluções Baseadas na Natureza (SBN).
Sou licenciado em Biologia (Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro, Brasil, 2016) e Mestre em Recursos Aquáticos Biológicos (Universidade do Porto e CIIMAR, 2019). Como estudante de doutorado em biologia, estudo os impactos da tropicalização sobre as algas formadoras de habitat, pois são organismos de extrema importância para o desenvolvimento da biodiversidade e estão sofrendo drásticas modificações com as mudanças climáticas. Faço parte da Equipe de Ecologia Betónica. Meu principal interesse é entender as relações ecológicas marinhas dentro de um cenário de mudanças climáticas e produzir dados que possam ajudar na gestão e proteção dessas comunidades. Como mergulhador científico e instrutor de mergulho, também trabalho mergulhando fazendo experimentos in situ.
As a PhD student in biology I focus marine species physiological responses to thermal stress. By conducting trials that evaluate how the marine heat waves could affect intertidal communities, I try to detect different resilience between populations of the same species to cope with this events. With a degree electrotechnical and computer engineering, I develop tools that allow long term experiments with tides, water and atmosphere temperature control. My goal is to perform experiments that could help predict and macro-ecological consequences of local adaptation to climate change.
Cristina Calheiros é Engenheira do Ambiente e doutorada em Biotecnologia. É investigadora no CIIMAR, coordenadora do CMIA de Vila do Conde, Professora na Universidade de São José–Macau/China e na Universidade do Porto, e Embaixadora do Pacto Europeu para o Clima. É vice-presidente na ANCV-Associação Nacional de Coberturas Verdes e pertence à direção da APRH–Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos(núcleo Norte). Foca-se no desenvolvimento de soluções-baseadas na natureza, para apoio à sustentabilidade dos territórios, como ferramenta de adaptação e mitigação às alterações climáticas e prestação de serviços ecossistémicos. Também se dedica à gestão e valorização da água e resíduos sólidos através de fitotecnologias, com base na economia circular, fitorremediação, educação ambiental, práticas produtivas integrativas, turismo e desenvolvimento rural.
Sou Investigadora Auxiliar no CIIMAR-UP, onde estudo a estrutura e funcionamento dos ecossistemas marinhos face as alterações naturais, antropogénicas e de origem climática. O meu foco principal têm sido as comunidades bentónicas, incluindo plantas, invertebrados e peixes, para compreender as implicações das alterações da diversidade destas comunidades no funcionamento dos ecossistemas. Estou particularmente interessada em utilizar este conhecimento de forma apoiar a tomada de decisão para uma melhor gestão ambiental.
Atualmente, a minha investigação está orientada para o estudo da importância das espécies formadoras de habitat enquanto soluções baseadas na natureza para a mitigação e adaptação às alterações climáticas. Além disso, estou ativamente envolvida em promover a Literacia dos Oceanos.
Marta Martins tem um background académico em Biologia Marinha (Universidade do Algarve, 2013) e Biosiversidade e Conservação Marinha (Universidade do Algarve, 2015). Começou a trabalhar no CIIMAR em 2018 como bolseira de investigação e é agora aluna de doutoramento no grupo BET. Os seus principais interesses de investigação incluem ecologia de ambientes de interdidal e subtidal, maioritariamente macroalgas, como as alterações climáticas irão impactar esses ambientes e o que podemos fazer para ajudar na sua conservação.
Martina Ilarri formou-se em Biologia em 2005 (UFF, Brasil), terminou o mestrado em 2008 (UFPB, Brasil) e doutorado em 2012 pelo Programa Doutoral em Ciências do Mar e do Ambiente (Universidade do Porto, Portugal). Atualmente é Investigadora do CIIMAR-UP, desenvolvendo estudos focados na ecologia aquática. Os seus principais interesses de investigação centram-se no estudo das alterações (da diversidade taxonómica e funcional) associadas à introdução de espécies invasoras em diferentes níveis ecológicos (população, comunidade e ecossistema). Além disso, ela se concentra em entender as mudanças no funcionamento das comunidades aquáticas associado aos impactos das mudanças climáticas e eventos climáticos extremos.
Óscar Babé Gómez obteve a licenciatura em Ciências Marinhas pela Universidade de Vigo em 2016. Atualmente bolseiro de investigação no CIIMAR e faz parte da Equipa de Ecologia Bentónica. Os seus principais interesses de investigação centram-se na ecologia marinha e nas alterações climáticas. Ele também é mergulhador.
Patricia Cardoso graduou-se em Biologia em 1998 e concluiu o Doutoramento em 2005, em Ecologia Estuarina. Especializou-se em estudos de longo-prazo em comunidades bentónicas em resposta a múltiplos fatores de stress. Desde 2015, como investigadora sénior no Ciimar, os seus principais interesses de investigação passam pelos estudos dos efeitos combinados das alterações climáticas e contaminantes emergentes (ex. hormonas esteroides, PFAS) na estrutura e funcionamento de ecossistemas aquáticos. É autora de mais de 65 publicações publicadas em revistas internacionais revistas por pares (h index = 29, > 3400 citações) e 7 capítulos de livros. É, também, editora convidada da edição especial da Toxics :”Toxic Effects of Persistent Endocrine Disrupters in Coastal Ecosystems” (http://www.mdpi.com/journal/toxics)
Licenciada em Ecologia e Evolução Animal, Sofía Hernández concluiu o mestrado pela Universidade de Montpellier (França) em 2020 com especialidade em Biologia Marinha, Conservação e Aquacultura.
Ao longo do mestrado, esteve duas vezes filiada ao CIIMAR: primeiro, no laboratório LANUCE (http://lanuce.ciimar.up.pt/projects) sob a orientação do prof. Luisa Valente, trabalhando na otimização da farinha de peixe no contexto da Economia Circular; e depois com o laboratório ECOBIOTEC, sob a supervisão da Dra. Sandra Ramos e da Prof. Claire Beatrix Paris da Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas e Atmosféricas de Miami (https://physical-biological-interactions.earth.miami.edu/index.html), estudando a conectividade das populações larvais na Península Ibérica.
Com um perfil ambivalente entre a Aquacultura e a Ecologia Marinha, a sua experiência vai desde a marcação de tubarões (na equipa de investigação em Ecologia do Movimento do BIOPOLIS-CIBIO) à avaliação da biodiversidade marinha (Laboratório de Biodiversidade Costeira – CIIMAR), passando pela aquariologia (Planet Ocean Montpellier) e pela biorremediação (projetos BlueForesting; FutureMARES EU).
Atualmente é doutoranda no Laboratório de Ecologia Bentónica, sob orientação do Dr. Francisco Arenas (CIIMAR) e do Dr. Fernando Lima (BIOPOLIS-CIBIO). Aqui, o seu trabalho centra-se na avaliação da vulnerabilidade e da potencial capacidade adaptativa dos habitats florestais marinhos (por exemplo, florestas de algas) a eventos térmicos extremos (ou seja, ondas de calor marinhas).
Vânia Amorim licenciou-se em Biologia pela Universidade de Coimbra em 2015 e obteve o mestrado em Biologia e Gestão da Qualidade da Água em 2019 na Universidade do Porto.
Desde 2022 é aluna da FCT e a sua área de estudo é ciências Biológicas com foco nas alterações climáticas e toxicologia e seus efeitos nos organismos aquáticos. No seu projeto, ela estuda os níveis desses compostos em águas residuais e rios e seus efeitos em diferentes níveis tróficos.
J. de Azevedo, J.N. Franco, C.G. Vale, M.F.L. Lemos, F. Arenas.
2023Scientific Reports , 13 (1), 11720.C.G. Vale, F. Arenas, R. Barreiro, C. Piñeiro‐Corbeira.
2021Diversity and Distributions, 27 (9), 1696-1705.M. Ilarri, A.T. Souza, E. Dias, C. Antunes.
2022Science of The Total Environment, 827, 154190.D.Y. Koseoglu-Imer, H.V. Oral, C.S.C. Calheiros, P. Krzeminski, S. Güçlü, S. A. Almeida, J. Surmacz-Górska, E. Plaza, P. Samaras, P. M. Binder, E.D. van Hullebusch, A. Devolli.
2023Journal of Environmental Management, 345, 118627.M. Dolbeth, D.A. Costa, M. Meyer, J.A. Gonçalves, A. Bio.
2023Remote Sensing, 15 (16), 4086.M. Dolbeth, O. Babe, D.A. Costa, A.P. Mucha, P.G. Cardoso, F. Arenas.
2021Scientific Reports, 11 (1), 11422.H. Morais, F. Arenas, C. Cruzeiro, S. Galante-Oliveira, P.G. Cardoso.
2023Marine Pollution Bulletin, 190, 114841.Website by: Glitz Design
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